sexta-feira, outubro 01, 2010

OE 2011 (PEC II)

Um dia depois de digerir toda a informação disponibilizada, via injecção de cavalo, através das TV's e Rádios Nacionais, quero expôr a diarreia que me assola.
Mas em primeiro, vamos ao que acho ser o principal problema para termos chegado a esta situação.
Chegamos a um ponto em que os empréstimo da União Europeia à nossa Nação foram reduzidos e colocados a preços elevadíssimos, o que condicionou, logo no imediato, quaisquer esperanças de concretização de todos os projectos, sejam eles megalómanos, sejam micro, que a Nação tinha em análise.

Portugal chegou a um ponto, como qualquer nação na actualidade, que em caso de ser privada destes apoios estratégicos e fundamentais para a sustentação económico-financeira do país, viria a sofrer colapso imediato com entrada pela porta grande na falência.

Como tal, os Portugueses e em particular os funcionários públicos quando vêm para a rua protestar pelos aumentos que não têm à 2 anos, sugiro que pensem no seguinte cenário, caso o país deixasse de ser apoiado:
    - Preferem ter um ordenado extrapolado mas apenas no papel?
    - Ou por outra via, preferem continuar a receber?

Não é que não seja solidário com a luta dos trabalhadores, porque sou, mas compreendo as dificuldades que temos em nos financiar para continuarmos a progredir, nem que seja pelo mau caminho.

Agora referindo-me às medidas por ora adoptadas contesto claramente o facto de penalizar mais o extracto social mais baixo do que os extractos sociais e económicos mais altos. Isto é, mais uma vez pagam os Pobres pelos Ricos.

  • Contesto o facto de não existir um tecto perfeitamente definido para reformas chorudas!
  • Contesto o facto de se poder acumular Pensões com Rendimentos, está moralmente incorrecto.
  • Contesto com a Transferência de Fundos da PT para os cofres do Estado, pois apenas vai criar liquidez imediata e no futuro despesas.
  • Poderiamos ter ido mais longe, porque se ocorrer o cenário catastrófico que aprensentei à pouco, de nos deixarem de emprestar dinheiro,  ficamos mais uma vez em maus lençois.
  • Contesto o custo das facturas que vamos pagar agora, dos submarinos que o Dr. Paulo Portas comprou e que jurou ter feito excelente negócio, só resta saber para quem?
Tenho dito, espero que nos consigamos unir para resolvermos os problemas em primeiro lugar, as responsabilidades mais tarde, com tempo, poderemos aferir e culpar, se é que vamos ser capazes.