sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Polje em Mira de Aire integra rede de zonas húmidas


O polje de Mira Minde está entre as cinco zonas húmidas portuguesas recentemente abrangidas pela convenção de Ramsar. A inclusão do polje no grupo de aproximadamente um milhar de sítios em todo mundo abrangidos por esta convenção foi conhecida há poucos dias. Situado na fronteira do concelho de Porto de Mós, o polje de Mira Minde ganha novo estatuto enquanto área de protecção ambiental em resultado de uma candidatura apresentada há cerca de um ano pelo Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. A Convenção sobre Zonas Húmidas constitui um tratado inter-governamental adoptado em 2 de Fevereiro de 1971 na cidade iraniana de Ramsar e foi ratificada por Portugal em 1980. E foi o governo português que decidiu designar cinco novas zonas húmidas de relevância internacional. Esta nova classificação irá implicar “valorização e maior atenção para uma área com muita importância, agora reconhecida pela convenção das zonas húmidas. Esta é uma zona que dentro dos sistemas cársicos apresenta uma singularidade que justifica a sua inclusão na lista”, refere Maria João Botelho, directora do PNSAC, que se afirma satisfeita com a inclusão do polje e as nascentes do Alviela e do Almonda na rede de zonas húmidas. Para além do reforço da especificidade e importância ambiental daquele espaço natural, Maria João Botelho admite que a notoriedade que daí decorre pode ajudar ao incremento de uma actividade turística na zona que leve em conta os necessários cuidados de preservação.
ed. 3610, 26 de Maio de 2006

Polje Mira-Minde é argumento turístico

É o equivalente natural aos mosteiros de Alcobaça ou da Batalha. O Polje de Mira-Minde, situado na fronteira das duas freguesias que lhe dão o nome, pode ser a “galinha dos ovos de ouro” daquela região. É o próprio director do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), onde se situa o polje, que sublinha a sua importância para o desenvolvimento turístico local, desde que sustentado. “O facto de se ter uma marca reconhecida internacionalmente é meio caminho andado”, refere José Alho. À margem das comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas, no passado dia 2, em Mira de Aire, o responsável estabeleceu o paralelo entre os dois mosteiros Património da Humanidade existentes no distrito com o reconhecimento internacional do Polje de Mira-Minde. Recorde-se que em Maio do ano passado, aquela lagoa temporária, com uma área inundável de 396 hectares, foi incluída no grupo de aproximadamente um milhar de sítios em todo mundo abrangidos pela Convenção sobre Zonas Húmidas. Um facto que coloca o polje no grupo das mais importantes zonas húmidas do planeta. José Alho afirma o “orgulho” com a classificação daquela zona, concordando que a notoriedade obtida pode ser aproveitada para fins turísticos através de projectos específicos, direccionados para o turismo da natureza. João Alves, vice-presidente do Instituto de Conservação da Natureza, enfatizou igualmente que aquele património “deve ser aberto à visitação e ao estudo sustentado”, enquanto João Salgueiro, presidente da Câmara de Porto de Mós, salientou o esforço financeiro que a autarquia prepara, visando dotar Mira de Aire de uma rede de saneamento – até aqui inexistente –, o que evitará que os efluentes cheguem ao polje. CSA
ed. 3647, 09 de Fevereiro de 2007

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Despenalização do ABORTO

A este referendo poder-se-à chamar mais tarde uma Efeméride com enorme significado, ou rumamos a um caminho novo, cheio de atitude pro-activas, ou então prova-lo-emos que um Referendo deixa de ter um Peso relevante (o peso que deve ter um referendo, com utilidade) para o nosso País.
Agora resta-nos escolhermos, se pretendemos que por cada MULHER que aborta, seja pressionada ou de livre vontade por lhe apetecer abortar como ir a uma pastelaria beber uma bica, pelo menos é o que os adeptos do Não nos querem levar a pensar, que um aborto farar-se-à com pensamentos curtos e levianos, enquanto podemos escolher que as mulheres continuem a fazer abortos, em clínicas luxuosas contribuindo para os LOBBIES e ECONOMIAS paralelas dos RICOS, e vãos de escada para as meninas das aldeias ou com mais escassez financeira.
Bom, daremos condições públicas a todas as mulheres que decidirem pelo aborto, daremos aconselhamento médico nestas alturas difíceis, deixaremos de as punir, além do seu sofrimento, a angústia de tribunais, prisões, multas ou mesmo trabalhos comunitários.
Por amor de deus, acabemos com a hipocrisia incertada neste nosso pequeno Portugal, economias paralelas e lobbies não servem de solução para os nossos problemas, não são justificação.
Sim à Despenalização do Aborto, sim ao aumento de condições públicas e aconselhamentos médicos na altura de decidir abortar, seja porque motivo for!
Em jeito de brincadeira, "Antes 1 aborto que um Benfiquista", LoL