Mas em primeiro, vamos ao que acho ser o principal problema para termos chegado a esta situação.
Chegamos a um ponto em que os empréstimo da União Europeia à nossa Nação foram reduzidos e colocados a preços elevadíssimos, o que condicionou, logo no imediato, quaisquer esperanças de concretização de todos os projectos, sejam eles megalómanos, sejam micro, que a Nação tinha em análise.
Portugal chegou a um ponto, como qualquer nação na actualidade, que em caso de ser privada destes apoios estratégicos e fundamentais para a sustentação económico-financeira do país, viria a sofrer colapso imediato com entrada pela porta grande na falência.
Como tal, os Portugueses e em particular os funcionários públicos quando vêm para a rua protestar pelos aumentos que não têm à 2 anos, sugiro que pensem no seguinte cenário, caso o país deixasse de ser apoiado:
- Preferem ter um ordenado extrapolado mas apenas no papel?
- Ou por outra via, preferem continuar a receber?
Não é que não seja solidário com a luta dos trabalhadores, porque sou, mas compreendo as dificuldades que temos em nos financiar para continuarmos a progredir, nem que seja pelo mau caminho.
Agora referindo-me às medidas por ora adoptadas contesto claramente o facto de penalizar mais o extracto social mais baixo do que os extractos sociais e económicos mais altos. Isto é, mais uma vez pagam os Pobres pelos Ricos.
- Contesto o facto de não existir um tecto perfeitamente definido para reformas chorudas!
- Contesto o facto de se poder acumular Pensões com Rendimentos, está moralmente incorrecto.
- Contesto com a Transferência de Fundos da PT para os cofres do Estado, pois apenas vai criar liquidez imediata e no futuro despesas.
- Poderiamos ter ido mais longe, porque se ocorrer o cenário catastrófico que aprensentei à pouco, de nos deixarem de emprestar dinheiro, ficamos mais uma vez em maus lençois.
- Contesto o custo das facturas que vamos pagar agora, dos submarinos que o Dr. Paulo Portas comprou e que jurou ter feito excelente negócio, só resta saber para quem?